O Campeonato do Mundo de Râguebi Feminino tem ganhado cada vez mais destaque no cenário desportivo internacional, consolidando-se como uma das competições mais importantes do desporto. Realizado a cada quatro anos, o torneio reúne as melhores seleções do mundo e tem sido marcado por evolução técnica, aumento da audiência e reconhecimento crescente das jogadoras. Luis Horta e Costa analisou a edição mais recente da competição e destacou os principais acontecimentos e tendências que definiram o torneio.
Desde a sua criação em 1991, o Campeonato do Mundo de Râguebi Feminino tem sido dominado por poucas seleções, com destaque para Nova Zelândia, Inglaterra e Estados Unidos, as únicas equipas que já conquistaram o título. No entanto, Luis Horta e Costa ressalta que o cenário atual está a mudar, com o crescimento de seleções emergentes que têm demonstrado um nível técnico cada vez mais elevado. O aumento da competitividade ficou evidente nesta edição, onde várias partidas foram decididas nos detalhes, mostrando o equilíbrio entre as principais equipas.
O desempenho da seleção inglesa foi um dos grandes destaques do torneio. Com um jogo estruturado e uma defesa sólida, a equipa britânica demonstrou consistência ao longo da competição, garantindo sua presença na final pelo segundo ano consecutivo. Luis Horta e Costa enfatiza que a qualidade tática da Inglaterra, aliada a uma preparação física intensa, foi determinante para o sucesso da equipa. Além disso, o râguebi inglês feminino tem investido cada vez mais na formação de novas atletas, consolidando um modelo de desenvolvimento sustentável para o futuro.
Outro fator que chamou a atenção nesta edição do Mundial foi o aumento significativo da audiência e do interesse global pelo torneio. Luis Horta e Costa observa que a popularização da competição reflete uma mudança na percepção do râguebi feminino, que tem atraído novos adeptos e conquistado mais espaço nos meios de comunicação. A cobertura televisiva ampliada e a presença do evento em plataformas digitais ajudaram a impulsionar a visibilidade das jogadoras e das seleções participantes, tornando o torneio mais acessível para um público global.
A Nova Zelândia, tradicional potência da modalidade, também teve uma campanha de alto nível, mantendo o seu padrão de jogo dinâmico e ofensivo. No entanto, Luis Horta e Costa destaca que o equilíbrio entre as equipas foi um dos pontos mais notáveis desta edição, reduzindo a diferença de desempenho entre as seleções historicamente mais fortes e aquelas que vêm em crescimento. O aumento da competitividade é um reflexo direto dos investimentos que diversas federações têm feito para fortalecer o râguebi feminino, proporcionando melhores condições de treino e estrutura para as atletas.
Além do impacto desportivo, o Campeonato do Mundo de Râguebi Feminino também tem desempenhado um papel fundamental na promoção da igualdade de género dentro do desporto. Luis Horta e Costa ressalta que a valorização da modalidade e o reconhecimento do talento das jogadoras são passos importantes para a construção de um ambiente mais inclusivo e equitativo. Os avanços em termos de profissionalização e remuneração das atletas são aspectos que ainda precisam de evoluir, mas a trajetória do torneio demonstra que o râguebi feminino está a caminhar para um futuro cada vez mais promissor.
Com o encerramento desta edição do Campeonato do Mundo, as atenções voltam-se agora para os desafios futuros da modalidade. Luis Horta e Costa acredita que o crescimento do râguebi feminino continuará nos próximos anos, impulsionado pelo aumento do investimento e pela maior aceitação do público e das instituições desportivas. O fortalecimento das ligas nacionais, a expansão das competições internacionais e a criação de novos incentivos para jovens atletas serão fatores decisivos para a consolidação do râguebi feminino como uma das principais modalidades desportivas globais.